Criticar.
Qual o verdadeiro sentido da crítica?
Entendo a crítica tanto quanto entendo...
Sei lá.
As vezes rendo-me a idéias alheias sobre o tema.
Wilde disse que toda a crítica
é uma forma de autobiografia.
Toda a crítica reflete
a insatisfação do próprio crítico.
Todos criticamos e julgamos
pois a ninguém coube ser perfeito.
A crítica, as vezes, vem disfarçada.
Alguns tem até o verdadeiro desejo
de ajudar o criticado.
Porém, é um tanto estranho,
a mim, ao menos,
criticar ou ouvir uma crítica.
Quem poderia conhecer alguém melhor
do que a si próprio.
Ter-se-ia que ser muito estúpido.
Sei que, para criticar,
temos que acreditar.
Mas, a crença, é uma faca de dois gumes.
Uma moeda com duas faces.
O bem e o mal disputam cada passo do crente.
A confusão da discórdia, a Éris grega,
nos torna criativos, todo artista é confuso.
Quem está confuso não critica,
ou, logicamente, não deveria.
O confuso tende a perder tempo
fazendo o que ainda não foi feito.
A crítica vale tanto quanto o crítico
e o crítico vale tanto quanto
aquilo que pensa.
Esta sim, talvez, seja uma certeza.
Por isso eu adoro as críticas.
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
Muito bom, permita-me dizer na linha da perfeição!
ResponderExcluirPeço desde já a a permissão do talentoso autor, pra postar esta obra no meu blog =)