Estou perdido, não aguento mais lutar,
Deixarei a correnteza traiçoeira me levar.
O ar devagar me queima os pulmões;
O mal e o desejo de extinção são leões.
Numa vida pútrida de más vontades,
Dúvidas, erros, medo e meias vedades,
É realmente muito difícil de entender
O que anima as outras pessoas a viver.
Hoje, não quero ver a sonhada paz.
Hoje eu quero estar vivo, nada mais.
Agora não quero mais apenas amar,
Quero desfrutar o prazer de controlar.
Quero saciar o meu desejo possuir.
Quero sexo, drogas ou apenas sorrir.
Vou, agora, viver a vida sem freios,
Sem me importar com sonhos alheios.
Abro, aqui, mão do amor dos poetas
Que abandonam as suas frias metas
Para amar sem importar-se consigo.
Vou amar a quem quiser voar comigo.
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
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