segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Sonhada Paz

Estou perdido, não aguento mais lutar,
Deixarei a correnteza traiçoeira me levar.
O ar devagar me queima os pulmões;
O mal e o desejo de extinção são leões.

Numa vida pútrida de más vontades,
Dúvidas, erros, medo e meias vedades,
É realmente muito difícil de entender
O que anima as outras pessoas a viver.

Hoje, não quero ver a sonhada paz.
Hoje eu quero estar vivo, nada mais.
Agora não quero mais apenas amar,
Quero desfrutar o prazer de controlar.

Quero saciar o meu desejo possuir.
Quero sexo, drogas ou apenas sorrir.
Vou, agora, viver a vida sem freios,
Sem me importar com sonhos alheios.

Abro, aqui, mão do amor dos poetas
Que abandonam as suas frias metas
Para amar sem importar-se consigo.
Vou amar a quem quiser voar comigo.

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