O vazio da triste mente,
A abandonada mente,
Mente que pensa que pensa,
E só evapora e condensa,
Vai e vem com você
Dentro dela a dizer:
Agora está tudo bem
Eu sou sua também.
Mas o corpo, frustrado,
Que até então ficou calado,
Perguntou, com toda a arte:
E cadê a minha parte?!?!
E sem ter o que responder
(Já era!), não pude conter
Aquele estranho desejo
De ter mais que um beijo.
E o meu amor decidido
Tornou-me um bandido,
Ladrão de inocências.
Tempos de decadência.
Porém agora, realmente,
Não me sinto inocente,
Menos ainda culpado,
Apenas um tanto frustrado.
Que sentimento dura,
No perigo e sem cura?
Que tipo de amor resiste
Com a distância que existe
Entre aqueles que amam
Mas não se entregam?
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
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