Seus olhos trêmulos me diziam
tudo o que eu não queria ouvir.
Bem no fundo eles refletiam
Seu estranho desejo de partir.
A dura falsidade do seu abraço
Faziam sentir-me como um cactus.
O que houve com o belo laço
Que nos atou com desejos mágicos?
Simplesmente relaxou e caiu,
Despindo-nos daquela fantasia.
A porta daquele cinema se abriu,
Fez a luz levar toda a alegria.
Perdemos toda a nossa confiança.
O ser criador, este dito deus do amor,
Não tocou para a nossa bela dança,
Nos presenteou com o silêncio e a dor.
O último beijo foi-se naquela hora,
Num passado guardado em nós.
A ocupante deste coração foi embora,
Juntos, sentíamo-nos ainda mais a sós.
Mas, o rancor não é bom souvenir,
Deixemos este sentimento estragado.
Não temos culpa por querermos ir
Na direção oposta, e não lado a lado.
Cobrirei com um manto de desdém
O belo anjo que um dia amei.
Um dia sei que te esquecerei,
Com a ajuda da pura vergonha,
Mal de todo aquele que sonha
Tão alto que sempre acorda
A todos e a sí mesmo e cora.
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
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