Ah, belo astro de luz insuperável,
Toma-me com o teu calor vivificante,
Faz a minha vontade implacável
Brilhar como o seu semblante.
Magnífico astro imponente e sisudo,
Taga até mim teus raios epifânicos
Com o poder de revelar quase tudo,
Separe todos os maus e inflame-os.
Aqueça o ar que me enche os pulmões,
Conduza-me na direção certa de andar
E livre meu pobre barquinho dos furacões
Que aqui, acolá, insiste em nos açoitar.
Livra-me da cegueira involuntária,
Mal de todo sempre velho romântico!
Esta poesia não era para ser hilária!
Traz-me alguém em troca deste cântico!
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
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