terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lar Sem Muros

A tristeza é minha maior fonte de inspiração.
Palavras dançam quando me aperta o coração.
A felicidade, ilusão, nunca me incomoda à porta,
A esperar, não sei como o meu corpo suporta.

O meu lar sem muros nunca pôde ser pichado.
O vento é o dono de tudo o que tenho alugado.
Meu coração vazio bate e bate e bate entorpecido
Quando a ressaca não me deixa totalmente fudido.

Minhas veias doem, falta calor neste sangue sem cor.
O desejo de extinção segue-me para onde eu for
E meus únicos remédios são-me sempre negados.
Escrever é o que tenho para pagar meus pecados.

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