quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pandora e Epimeteu

O dia amanhece e traz consigo a esperança.
A esperança nos torna novamente uma criança,
Apesar dos gregos, antigos sábios de outrora,
Terem colocado-a no fundo da caixa de Pandora.

Será que a esperança é o mal mais pesado
De todo aquele mal que havia lá guardado?
A beleza ilusória da esperança de fulano
Cedo ou tarde acabará ou estará acabando.

Mas, na hora, a esperança também consola,
Como bem percebeu minha amiga Pandora,
Presenteada por Hermes com mentira e traição,
E deu a esperança a Epimeteu, seu varão.

Adão e Eva dos antigos gregos místicos,
Sua união nunca contentou aqueles críticos,
Deuses e Titãns, como era o bom Prometeu.
A mesma velha estória: mais um que se perdeu.

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