O teto da cidade
Caiu, de verdade,
Sobre todos os moradores.
Por volta das dez,
Já sem ver mes pés,
Corria eu pelos arredores.
As pessoas passavam -
Ou corriam ou nadavam! -
Tentando, à toa, proteger-se.
A chuva vinha e lavava
A dura terra que dava
Tudo o que só nela cresce.
Relâmpagos azuis rompiam
A atmosfera e acendiam
todos os cantos desta esfera.
E a água descia
Com grande maestria
Entre o rugir destas feras.
Cena esta que demora
E que chega sem hora.
Na caatinga, só chove no fim.
Aqui, a sombra bronzeia,
A chuva rareia,
A fome recreia...
...Só não tem tempo ruim.
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
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