Escrevo agora com o ódio
Que corrói a alma.
Aquele maldito e até óbvio
Sentimento que nos acalma.
O mundo é cruel e insano
Frio e matemático.
É estúpido quem está tentando
Ser sempre simpático.
Os bons sentimentos morrem,
Aqui, neste horrível lugar,
Enquanto imbecis comcorrem
À qualquer prêmio vulgar.
Os olhos cheios de esperança
Vindo em minha direção,
Lembram-me uma criança
Com um revólver na mão.
A inocência da inconsequência
Da curiosidade do filho
Pode levá-lo, sem prudência,
A apontá-la e puxar o gatilho.
O simples ato de baixarmos
A nossa cabeça
Pode até mesmo matar-nos,
Nunca esqueça.
Correto mesmo é sair por aí
Destruíndo e matando,
Como todo o esperto faz aqui.
Isso é comum, não insano.
Então vem-me a tristeza
De, infelizmente, saber,
Com toda a certeza,
Que,
Ainda melhor, pode crer,
Não é matar, mas morrer.
E fico esperando o dia correto
Em que minha alma penada
Largue este corpo incompleto,
Torne-se, finalmente, alada
E saia desta imunda estrada.
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
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