domingo, 25 de março de 2012

Os Fabricantes de Lampeões

Lá está, mais um fabricante de Lampião,
Com a sua ferramenta sempre à mão,
Aquela sua postura altiva e intimidante
Em perfeita concordância o semblante,
Violento e traiçoeiro.

Com a sua insaciável sede de justiça,
Intimida a sua matéria-prima omissa
Usando toda a violência hollywoodiana
Acumulada durante a sua infância insana,
O gatilho é ligeiro.

A estúpida hierarquia dos cães,
Com coleiras e donos sem mães,
Permite-lhes fazer o mal justificado.
Por dinheiro, isso não é pecado,
Devemos concordar.

As suas armas apontadas e prontas
Permite-lhes lidar com todas as afrontas
Pondo em jogo a vida de alguns inocentes,
Pobres medrosos e cidadãos decentes.
Eles teem que trabalhar.

E o Lampião vai nascendo e crescendo
Dentro daquele perante o cano, tremendo,
Pensando que, no momento descrito,
Viu-se desarmado, incapaz e frito.
Momentos assim, ninguém esquece.

E a lei... nem o fabricante obedece.











VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA,
NÃO PODEMOS PLANTAR CAPIM
E ESPERAR QUE NASÇAM ROSAS!





(Em homenagem à todos aqueles bons policiais
Que gritam, apontam armas e assustam cidadãos
Por sentirem-se a classe mais importante.
É isso que eles fazer na sociedade:









Ah, tá, e à Lampião também!

Um grande VIVA às lutas pela liberdade
E contra todo o abuso de autoridade!)

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