Lá está, mais um fabricante de Lampião,
Com a sua ferramenta sempre à mão,
Aquela sua postura altiva e intimidante
Em perfeita concordância o semblante,
Violento e traiçoeiro.
Com a sua insaciável sede de justiça,
Intimida a sua matéria-prima omissa
Usando toda a violência hollywoodiana
Acumulada durante a sua infância insana,
O gatilho é ligeiro.
A estúpida hierarquia dos cães,
Com coleiras e donos sem mães,
Permite-lhes fazer o mal justificado.
Por dinheiro, isso não é pecado,
Devemos concordar.
As suas armas apontadas e prontas
Permite-lhes lidar com todas as afrontas
Pondo em jogo a vida de alguns inocentes,
Pobres medrosos e cidadãos decentes.
Eles teem que trabalhar.
E o Lampião vai nascendo e crescendo
Dentro daquele perante o cano, tremendo,
Pensando que, no momento descrito,
Viu-se desarmado, incapaz e frito.
Momentos assim, ninguém esquece.
E a lei... nem o fabricante obedece.
VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA,
NÃO PODEMOS PLANTAR CAPIM
E ESPERAR QUE NASÇAM ROSAS!
(Em homenagem à todos aqueles bons policiais
Que gritam, apontam armas e assustam cidadãos
Por sentirem-se a classe mais importante.
É isso que eles fazer na sociedade:
Ah, tá, e à Lampião também!
Um grande VIVA às lutas pela liberdade
E contra todo o abuso de autoridade!)
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não deixe de comentar à vontade,
Nunca tenha medo de falar a verdade.