Nesta manhã de Domingo,
Dia 1º do mês de Abril,
Foi encontrado morto,
No leito de um rio,
O infame poeta
Ítalo Cunha.
As testemunhas afirmam,
Dia 1º do mês de Abril,
Foi encontrado morto,
No leito de um rio,
O infame poeta
Ítalo Cunha.
As testemunhas afirmam,
Pescadores e curiosos,
que, segundo viram,
Em brados furiosos,
Ele apenas chegou
E então pulou.
A família do firme finado,
Lavados com lágrimas,
Comentou o triste fato,
Em palavras trágicas,
Em meio à suspiros
Ressentidos.
E, no entremeio, sorrindo,
Estava o próprio morto,
Deitado lá e curtindo,
Com todo seu gosto,
A fuga deste mundo
Triste e imundo.
O mais extraodinário,
Sem margem para comentário,
É que, pode acreditar,
Esta terrível estória,
Sem nenhuma glória,
Ele mesmo acabou de contar.
que, segundo viram,
Em brados furiosos,
Ele apenas chegou
E então pulou.
A família do firme finado,
Lavados com lágrimas,
Comentou o triste fato,
Em palavras trágicas,
Em meio à suspiros
Ressentidos.
E, no entremeio, sorrindo,
Estava o próprio morto,
Deitado lá e curtindo,
Com todo seu gosto,
A fuga deste mundo
Triste e imundo.
O mais extraodinário,
Sem margem para comentário,
É que, pode acreditar,
Esta terrível estória,
Sem nenhuma glória,
Ele mesmo acabou de contar.
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