Antigos ancestrais reviram-se nos túmulos
Diante do maior entre todos os cúmulos:
A luta contra o que realmente se é.
Todos os mais belos dos caixinhos vídicos
Da vigorosa videira de frutos físicos
Viraram vassouras de limpar o pé.
Aqueles mais sedutores e frágeis caracóis
Deixaram as cabeças femininas a sós,
Despidas do escudo da naturalidade.
Cabelos lisos podem até ser muito legais,
Existem outras várias coisas anormais,
Pena que nem sempre são de verdade.
Faço o mais poético pedido à todas vocês:
Abandonem este preconceito de uma só vez,
A beleza não encontra-se apenas no salão.
Beleza, se alguém poder comigo concordar,
É apenas mais uma questão de pura opinião
Cada beleza distinta ocupa o devido lugar.
Seja bela, e não apenas mais uma qualquer.
Homem, realmente, admira inteira a mulher,
Não uma boneca, com os cabelos de madeira
E fedendo como um bode a venda numa feira.
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não deixe de comentar à vontade,
Nunca tenha medo de falar a verdade.