domingo, 27 de maio de 2012

Humanos

Sempre inperfeito é o homem,
Há sempre defeito em nós.
Vivemos insatisfeitos e sós,
Praguejando e dizendo: amém.

Às vezes fazemos um bem mal,
Outras vezes, um mal bem.
Cada um vive como lhe convém:
É forte, bom, oportunista, banal...

Somos a praga da caixa,
De pandora ou do juízo final.
Forte estrutura viva e social,
Que hora quebra, ora encaixa.

Desvendamos como cada cor
Comporta-se nesta galáxia
E somos, na medida máxima,
Uma rosa coberta com cocô.

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