quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Belo e o Feio

Ah, o belo e o feio!
Fáceis de observar,
Difíceis de separar,
E há quem julgue sem receio...

O mais sublime perfume
E delicadeza de uma flor,
Alimentam-se do fedor
Nauseabundante do estrume...

Toda busca à sublime
Essência do puro amor
Vem da solidão, terror.
Não há paixão que não o ensine.

Qual será o criador,
É o bom ou o mal,
Se a doença letal
Ele mesmo criou?

Belo e feio, difíceis de separar.
Apenas os tolos podem julgar,
Não sabem o que é raciocinar.

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