sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O Demônio Sempre Vem Sorrindo

Chorar de tanto rir;
Sentir prazer na dor...
Tantos caminhos para seguir:
Compaixão, medo, ódio... amor.

Que paradoxo é a simplicidade.

De que serve o arrependimento?
O tempo não dá outra oportunidade.
O passado, para os estúpidos,
É um tormento.

Ser humano é ser social, normal...
Normais são loucos com a mesma mania.
O diferente chama mais a atenção,
Mas o comum, o supérfluo, é maioria.

O imitador é sempre um burro, incapaz.
O mais inteligente é sempre anormal.
O criador, se tudo fez e tudo faz,
É o pai do bem e a mãe do mal.

Nem sempre o óbvio é evidente.
Uns são miseráveis
E, ainda sim, felizes.
Os ricos são sempre infelizes,
Fúteis e prepotentes.
Onde há dinheiro, há crises.

Cadê o fim do infinito?
Quem pregou ele p'ra nós?
O Demônio vem sempre sorrindo,
E o Deus criador nos deixou sós.

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