A localização temporal
É o passo inicial
Do macaco armado
Rumo ao homem lapidado.
O mundo possui estações
Que trazem e levam plantações,
Um sol, hora quente, hora frio,
E a lua, outro belo astro vadio.
Quanto mais precisamente
O passado e o presente
É por nós, homens, medido,
Mais nos vemos evoluídos.
Relógios biológicos complexos,
Diferentes em tamanhos e sexos,
Máquinas vivas com o poder
De questionar e entender...
Somos o topo da cadeia da evolução,
Dicotomia além da compreenção.
Somos Chronos, anos, dias, horas, segundos.
Somos inconsequentes e interdependentes.
Estamos no relógio da natureza do momento
Pendurados como enfeites na parede do tempo.
O magro ponteiro ligeiro dos segundos
Corre com precisão em direção ao começo
Para que o mediano marcando os minutos
Siga sua mesma estrada em lento passo
Na joranada de uma hora mais distante.
E ainda há quem sinta-se mais importante...
Sempre há o gordo baixo da hora,
O mais lento entre nós todos,
Que, com seu jeito, sem modos,
Pensa que só o seu brilho vigora.
... E os números em volta, a sorrir
E divertir-se com a corrida dos ponteiros
Que vão e voltam, precisos e certeiros
Pensando que só eles têm direito de existir.
Criando algumas rimas interessantes Destilamos o que nos há de melhor E misturamos até ter ver nossa cor Tomar o universo em tons vibrantes. São as palavras o melhor a se dividir. Nossos pensamentos e sentimentos, Nossas alegrias, fantasias ou lametos São um novo local no qual podemos ir. Convide a todos para um bom passeio. Vamos andar num lugar difenrente: a imaginação. O poeta vive num belo mundo de ilusão E sempre cuida bem daquele que veio. (Imagem: Edgar Allan Poe - Horácio Corral)
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